Em uma entrevista ao jornal The Times, Scott justificou que o filme que será lançado em maio mostra como o personagem se transformou na lenda. “É o início de como o homem se torna conhecido como Robin Hood. Na verdade, você não chega a isso antes dos últimos minutos. É quando você percebe “ah, é esse que ele é”. Vamos dizer que podemos presumir que existe uma sequência", disse.
E o cineasta foi adiante, lembrando que esse é um gênero que nunca foi completamente explorado. Além disso, assunto não faltaria. “Se for para existir uma sequência para Robin Hood, você teria um inimigo constante, o Rei John, e você poderia seguir o reinado dele, que durou 17 anos”.
Ainda ao The Times, o ator Russell Crowe afirmou que as comparações com outro filme feito por ele e Scott não o incomodam mais. “Não interessa o que façamos, todo mundo sempre compara com Gladiador. Nós fizemos uma comédia no sul da França (Um Bom Ano) e metade das resenhas tinham referências a Gladiador”, exemplificou.
Mas o ator fez uma comparação, explicando a principal diferença entre os filmes. “Basicamente, se Gladiador era uma metáfora para a morte, e possivelmente vingança, então este é sobre o oposto, sobre a vida, sobre nascimento. Todos os personagens com quem você se importa, as vidas deles são mudadas para melhor no final. A chave é que isso é entretenimento; seria muito desapontador se fizéssemos uma versão dura de Robin Hood”.
Robin Hood terá sua primeira exibição no dia 12 de maio, no Festival de Cannes. Dois dias depois ele será lançado mundialmente, inclusive no Brasil.
