O super-herói mais fanfarrão das histórias em quadrinhos volta aos cinemas nesta sexta-feira, acompanhado de um belo time de coadjuvantes, cenários luxuosos e participações especiais.
O diretor Jon Favreau explicou o porquê de tanta pompa. "No primeiro filme a gente não sabia como ia ser. Era como dar uma festa e ficar com medo de ninguém aparecer. Já no segundo, você sabe que o pessoal vai aparecer, então precisa caprichar na festa", disse, no lançamento do filme, sexta, em Los Angeles (EUA), onde o Folhateen assistiu ao longa.
"Homem de Ferro 2" começa exatamente no final do primeiro filme, quando o multimilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.), dono de uma empresa de armas, diz sem pudores a jornalistas que, sim, é ele o novo super-herói do país.
A revelação cria uma corrida armamentista dentro e fora dos EUA, todos querendo recriar a armadura de ferro em grande escala e dominar o mundo.
Enquanto isso, em vez de lutar pela paz, o ego de Stark enlouquece, como diz sua fiel escudeira, Pepper Potts (Gwyneth Paltrow).
Ele deixa para trás as guerras do primeiro filme e investe em corridas de carro e festas de playboy em sua mansão em Los Angeles, onde vale até mesmo se vestir de Homem de Ferro para entreter os convidados.
Ambos cenários vão para os ares, o primeiro graças ao incrível Mickey Rourke, no papel de Chicote Negro, sempre com um palitinho nos dentes e um sotaque russo bizarro.
Scarlett Johansson rouba completamente a cena de Paltrow, as duas ruivas, disputando a atenção de Stark. Infelizmente, é preciso esperar até o final para ver a Viúva Negra em ação, abatendo uma sequência de meia dúzia de infelizes, de roupa extremamente colada e cabelos soltos. Mas vale a pena.
O ator Sam Rockwell ("Lunar") fecha o time de novatos surpreendentes na trama, como um vilão sem poderes e bem estereotipado.
Entre as participações especiais, preste atenção em Stan Lee, criador do Homem de Ferro, como um dos convidados que Stark cumprimenta ao final de um evento, bem no começo do filme.