terça-feira, abril 20, 2010

Minha meta é compor hoje algo que não poderia ter feito ontem, diz Peter Frampton.

Pela primeira vez em muito tempo, Peter Frampton está lançando um álbum sob grandes expectativas.

Bem, não é como em 1977, quando “I’m in You” seguiu “Frampton Comes Alive!” (1976), um fenômeno que passou 10 semanas no primeiro lugar da parada Billboard e vendeu mais de 16 milhões de cópias em todo o mundo. Mas o novo “Thank You Mr. Churchill” é o sucessor de “Fingerprints” (2006), que rendeu a Frampton seu primeiro Prêmio Grammy –melhor álbum pop instrumental– e obteve mais atenção do que o roqueiro veterano vinha desfrutando no último quarto de século de sua longa carreira.

“Este é o primeiro álbum que aguardo com tanta expectativa”, diz Frampton, que completará 60 anos em 22 de abril, falando por telefone de seu estúdio caseiro, em Cincinnati. “É como a antítese de ‘I’m in You’ –não poderia ser mais diferente do que eu sentia naquela época, que era puro medo. Hoje é pura alegria e empolgação, aguardando ansiosamente por ele.”

“É completamente diferente.”

É claro, diz Frampton, que a viagem nos anos 70 até o pináculo do pop –e a queda– foi essencial para seu ponto de vista.