terça-feira, abril 20, 2010

Mais um filme brasileiro marcará presença em Cannes.

O filme brasileiro A Alegria foi selecionado para a Quinzena dos Realizadores, evento paralelo ao Festival de Cannes, que acontece de 13 a 23 de maio, na cidade ao sul da França.


O longa é o segundo da parceria entre os jovens cineastas Felipe Bragança e Marina Meliande. A história mostra um verão decisivo na vida de Luiza, uma menina de 16 anos que mora no Rio de Janeiro. Após ter de cuidar de seu primo João, atingido por um tiro no pé na Baixada Fluminense, ela se vê às voltas com um novo amor e os sonhos de seus amigos, fazendo da alegria um lema de vida.

A participação de filmes nacionais no festival francês totaliza três longa: Cinco Vezes Favela – Agora por Nós Mesmos, dirigido por Luciana Bezerra, Cacau Amaral, Rodrigo Felha, Wavá Novais, Manaíra Carneiro, Cadu Barcellos e Luciano Vidigal, na Seleção Oficial; o curta A Distração de Ivan, de Cavi Borges e Gustavo Melo, na Semana da Crítica; e agora, A Alegria, na Quinzena.

Além das produções brasileiras, outros filmes latinos-americanos vão participar da Quinzena: dois mexicanos, Año Bisiesto e Somos lo que hay, um uruguaio, La Casa Muda, e uma co-produção da Argentina, França e Espanha, La Mirada Invisible. Ao todo serão apresentados 23 filmes no evento.
E mais uma novidade: a banda de rock britânica Rolling Stones confirmou presença no evento. Eles vão conferir a estreia mundial do documentário sobre o grupo, intitulado Stone in Exile, que é dirigido por Stephen Kijak e será exibido em uma sessão especial na Quinzena.

Confira abaixo a lista dos selecionados para a Quinzena:
Longas-metragens:
- Alegria, de Marina Meliande e Felipe Braganca (Brasil)
- All Good Children, de Alicia Duffy (Irlanda - Bélgica - França)
- Alting bliver godt igen (Everything Will Be Fine) de Christoffer Boe (Dinamarca – Suécia -França)
- Año bisiesto, de Michael Rowe (México)
- Benda Bilili!, de Renaud Barret et Florent de la Tullaye (França) (documentário)
- La Casa Muda (The Silent House), de Gustavo Hernandez (Uruguai)
- Cleveland vs. Wall Street, de Jean-Stéphane Bron (Suiça - França) (documentário)
- Des Filles en noir, de Jean-Paul Civeyrac (França)
- Ha'Meshotet (The Wanderer / Le Vagabond) de Avishai Sivan (Israel)
- Illégal, de Olivier Masset-Depasse (Bélgica-Luxemburgo-França)
- The Light Thief, de Aktan Arym Kubat (Quirguistão)
- Little Baby Jesus of Flandr, de Gust Van den Berghe (Bélgica)
- La Mirada invisible (The Invivible Eye), de Diego Lerman (Argentina-França-Espanha)
- Picco, de Philip Koch (Alemanha)
- Pieds nus sur les limaces (Lily Sometimes), de Fabienne Berthaud (França)
- Le Quattro volte, de Michelangelo Frammartino (Itália-Alemanha-Suíça)
- Shit Year, de Cam Archer (EUA)
- Somos lo que hay, de Jorge Michel Grau (México)
- Tiger Factory, de Woo Ming jin (Malásia)
- Todos vós sodes capitáns, de Oliver Laxe (Espanha)
- Two Gates Of Sleep, de Alistair Banks Griffin (EUA)
- Un Poison violent, de Katell Quillevéré (França)

Sessões especiais:
- Stones In Exile, de Stephen Kijak (Reino Unido) (documentário)
- Boxing Gym, de Frederik Wiseman (EUA) (documentário)

Curtas:
- Cautare (Busca), de Ionut Piturescu (Romênia)
- Ett tyst barn (Uma Criança Silenciosa), de Jesper Klevenas (Suécia)
- Licht (Luz), de Andre Schreuders (Holanda)
- Mary Last Seen, de Sean Durkin (EUA)
- Petit tailleur, de Louis Garrel (França)
- Shadows of Silence, de Pradeepan Raveendran (França)
- Shikasha, de Hirabayashi Isamu (Japão)
- Tre ore (Três horas), de Annarita Zambrano (Itália)
- ZedCrew, de Noah Pink (Zâmbia - Canadá)