Steven Apilado, Charles Laron e Jon Russ pedem uma indenização por danos morais de US$ 75 mil cada sob a justificativa de terem sofrido discriminação dos organizadores da competição.
Logo após a partida final do campeonato mundial gay de softbol amador, os três foram interrogados por organizadores do torneio com perguntas "intrusivas e íntimas", segundo o jornal The Seattle Times. "Este é um campeonato para gays e não para bissexuais", teria dito um diretor a um dos rapazes, de acordo com o processo.
Steven Apilado (ajoelhado, o segundo da direita para esquerda), Jon Russ (segura a bandeira do lado esquerdo) e Charles Laron (centro, ao lado de Russ) são os autores do processo (Foto: Reprodução/SFGate)
Em seguida, a direção da competição anunciou a desclassificação da equipe D2, onde jogavam os três homens, por excesso de jogadores não-gays. Segundo as regras, cada equipe poderia ter no máximo dois integrantes não-gays. A D2 havia perdido a final e ficado em segundo lugar na competição.
De acordo com Beth Allen, advogada da Liga Gay Amadora, o processo não se justifica já que os três autores "não foram discriminados de forma ilegal". Segundo ela, a Liga é uma organização privada com regras e objetivos próprios.
Além da indenização, os três homens pedem para que o segundo lugar da equipe volte a ser reconhecido pela Liga.